Olá queridos concurseiros, sou concurseira e como vocês, estou na luta em busca de uma vaga pública também, estou reunindo aqui todo o material que eu encontro disponível na rede e que julgo interessante, são livros, apostilas, PDF's, aulas online, entre outros, tudo voltado para nossos estudos, lembrando que ao final de cada postagem você encontrará o link da fonte do material. Bons Estudos e Rumo a Nomeação!!!
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quarta-feira, 19 de abril de 2017
Como se escreve? Não vou mais "àquele lugar" ou "a aquele lugar"?
NÃO VOU MAIS "ÀQUELE LUGAR" OU "A AQUELE LUGAR"?
Imagine que você vai a um restaurante e recebe um péssimo atendimento. Sai de lá e, para sermos modernos, escreve na sua página da rede social: NÃO VOU MAIS "ÀQUELE LUGAR" OU "A AQUELE LUGAR":
E agora, como você escreveria essa, digamos, reclamação? Usaria o acento grave indicativo de crase sobre o “a” de "aquele", ou deixaria a preposição separada?
As regras da crase indicam o uso do acento grave nesses casos.
Veja os exemplos:
"Eu me refiro ÀQUELE filme que ganhou o Oscar."
"Entregue esta carta ÀQUELA moça da recepção."
Portanto, sempre que houver a preposição A junto aos pronomes demonstrativos AQUELE(S), AQUELA(S) e AQUILO, haverá crase. Devemos, então, usar o acento da crase no primeiro “a”.
Observe mais exemplos:
“Ele sempre comparece àqueles encontros.”
“Fez referência àquilo que ficou decidido na última reunião.”
“Era muito semelhante àquelas camisetas.”
COMPANIA OU COMPANHIA?
Vocês sabem qual a diferença entre a palavra que serve para designar uma empresa e aquela que significa a presença de alguém a nosso lado? Qual delas é com H e qual delas é sem H?
Se alguém aí respondeu que COMPANIA (sem H) se refere à empresa, errou. Já quem respondeu que COMPANIA (sem H) é a presença de alguém ao lado, errou também!
Não existe diferença alguma, simplesmente porque COMPANHIA deve ser escrita sempre com “h”.
"Esta é uma das maiores COMPANHIAS (com H) do mundo."
"Tenho que ficar aqui esperando, você quer me fazer COMPANHIA? (com H)
Portanto não faça companhia àqueles que erram: risque "compania" do seu vocabulário!
GRATUITO OU GRATUÍTO?
Quem costuma viajar bastante sabe que algumas agências de turismo, para conquistar seus clientes, oferecem transporte até o aeroporto sem nenhum custo adicional. Em outras palavras, eles oferecem transporte... e agora? É "gra-TUi-to" ou "gra-tu-Í-to"?
A pronúncia dessa palavra gera muitas dúvidas, e erros também. Muitos anúncios, pela TV ou pelo rádio, abusam do direito de pronunciar GRATUITO da forma não oficial.
Vamos resolver isso de uma vez por todas. Primeiro, como se escreve a palavra? Com acento no I, "gratuÍto"? Ou sem acento algum?
Não tem acento nenhum. E, se não tem acento, então a vogal mais forte é o "u". Portanto, diga sempre: estacionamento gra-TUi-to, sobremesa gra-TUi-ta, entrada gra-TUi-ta.
E esqueça para sempre a forma "gratuíta". Dizer isso é pagar um mico de graça!
Que fique bem claro: sem acento agudo, devemos pronunciar GRATUITO da mesma forma que intuito, fortuito, muito.
Isso significa que as vogais “ui” formam um ditongo.
É importante observar também que oficialmente é CIRCUITO, não “circuíto” como alguns falam.
Se a vogal tônica for o “i”, haverá um hiato e acento agudo: je-su-í-ta, ge-nu-í-no, suíno, possuído, influído...
PODER ou PODEREM?
Vamos falar de futebol? Ou de gramática? Veja só:
"Os torcedores compraram passagens para PODER ver os jogos no Brasil"? OU “...para PODEREM ver os jogos no Brasil"?
Essa é uma velha polêmica: a flexão do infinitivo. Basicamente, pode-se dizer que o infinitivo não foi feito para ser flexionado. Aliás, o português deve ser a única língua do mundo que faz isso. A maioria dos estudiosos prefere, no caso dessa questão, o verbo no singular. Sempre que o sujeito do infinitivo for o mesmo da primeira oração e estiver oculto, não devemos flexionar o infinitivo:
"Os torcedores (sujeito da primeira oração) compraram passagens para PODER ver os jogos no Brasil."
Perceba que o sujeito do verbo PODER é "os torcedores", que está oculto. Então, deixe no singular!
Alguns estudiosos aceitam a flexão do infinitivo. Assim, a discussão não se reduz a “certo ou errado”.
É clara, porém, a preferência pela forma não flexionada:
“Os advogados foram chamados para assinar o contrato.”
“Os funcionários foram proibidos de fumar.”
“As meninas foram obrigadas a sair mais cedo.”
“Nós saímos para almoçar”.
Fonte: http://g1.globo.com/educacao/blog/dicas-de-portugues/post/como-se-escreve-nao-vou-mais-aquele-lugar-ou-aquele-lugar.html